A histotécnica evolui não apenas nas etapas de preparo e coloração, mas também nas ferramentas analíticas digitais. Um exemplo atual e relevante é a Tissue Cytometry, uma técnica emergente que está transformando a patologia clássica.
O que é Tissue Cytometry?
A Tissue Cytometry combina a digitalização de lâminas (virtual slides) com softwares de análise que permitem identificar células individualmente dentro de seu contexto tecidual. Essa abordagem preserva a informação espacial, analisando núcleos, citoplasmas, membranas celulares e estruturas multicelulares, como glândulas ou focos tumorais Wikipedia.
Por que isso é importante?
- Análise quantitativa precisa: permite quantificar células e estruturas dentro da lâmina, com alta precisão.
- Insight espacial real: mantém o relacionamento entre células e tecidos, essencial para entender microambientes, diagnóstico, prognóstico e pesquisas.
- Flexível e abrangente: aplicável tanto para amostras FFPE (parafina) quanto em congeladas; utiliza colorações IHC ou imunofluorescentes Wikipedia.
Como funciona na prática?
- A lâmina (H&E, IHC ou fluorescência) é digitalizada com scanner de alta resolução.
- Um software especializado identifica e classifica cada célula/estrutura com base na morfologia e marcadores.
- Os resultados são apresentados de forma visual e quantitativa — mapas celulares, contagens automáticas, perfis espaciais e muito mais.
Benefícios para laboratórios como o seu:
- Aumenta eficácia diagnóstica com resultados mais objetivos e reproduzíveis.
- Economiza tempo ao substituir análises manuais demoradas.
- Facilita pesquisas com biomarcadores, estudos de microambiente tumoral e quantificações complexas.
Compatível com seu portfólio digital, especialmente se adotarem virtual slides e microscopia digital.